Cliff Burton - Carta que selou a Carta
- Leonardo Bonafonte
- Oct 8, 2017
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Aqui temos a estória de um dos maiores baixistas do rock, que como muitos grandes, morreu precocemente. Clifford Lee Burton, mais conhecido como Cliff Burton.
Cliff nasceu na Califórnia e tinha dois irmãos, Scott e Connie, e um pai que lhe apresentou música clássica levando até a matrícula em aulas de piano. Começou a tocar baixo aos 13 anos de idade e antes do heavy metal, se apaixonou por estilos como jazz, rock and roll, country e blues, o que lhe tornou um músico não apenas extremamente talentoso como também com muito conhecimento técnico.
O incentivo para tocar baixo já veio de uma tragédia familiar, e após a morte do irmão, Burton disse que “seria o melhor baixista de todos em sua honra”. Assim começa sua trajetória.
Tempos depois foi convidado por Lars Ulrich e James Hetfield a se juntar à nova banda. Participou dos três primeiros discos do Metallica. Podemos ver seu virtuosismo, peso e melodia na linha de baixo de Orion (playlist acima), do disco Master of Puppets, último em que participou. Só não foi mais adiante porque seu destino estava selado.

Observamos a melhor condição de vida com Lua para Hyleg e Alcocoden.
Em 1986, o ano de sua morte, a profecção anual era de Libra (C1), com Vênus como regente do ano. Além de reger a C1 rege a C8 da carta natal, casas que falam sobre a vida e morte, respectivamente.
A direção dos termos do ascendente estava no primeiro grau de Escorpião, nos termos de Marte, iniciando uma quadratura com Saturno, o anareta, ou aquele que mata. O mesmo está configurado com Marte, indicando por si só um período de ameaça à vida.
O ponteiro da revolução solar alcançava a C9 em setembro, em Áries, um ângulo da profecção (C7). Isso é importante, pois nos ângulos as coisas ocorrem com maior probabilidade e intensidade, principalmente quando o regente do ano aspecta aquele local. Nesse caso, o ascendente da revolução solar progredido por graus ascensionais fazia um sêxtil com o signo em que estava Vênus. Um aspecto amistoso com as questões venusianas. Na carta natal está configurada para C5, que fala de prazeres e deleites (e jogos) e na revolução solar na C7, que fala das parcerias.
A profecção mensal era de Touro, signo do regente do ano e da Lua natal, o protetor da vida. Isso é muito significativo, pois representa a C8 (mortes, angústias e perdas) na profecção e a casa do regente do ano estando ativada, provocando eventos. A profecção diária era de Escorpião, sendo que Vênus, regente do ano lá transitava. Representa a C7 a partir da profecção mensal. Os planetas mais baixos da ordem caldaica tem relação com a profecção diária.
A Lua, relacionada à profecção da hora, estava em câncer, outro signo cardeal, ângulo da profecção. O acidente ocorreu antes das 7 da manhã, e o signo da hora era de Saturno, (Capricórnio). Saturno é o maléfico de uma carta noturna. Marte, outro maléfico, transitava por Capricórnio, se opondo a Lua. Outra relação com a C7 e com um ângulo ou pivo da profecção. Tudo se voltando contra ele. Aqui pode haver um indicativo do horário em que ocorreu o acidente fatal.
É muito importante encaixar os promissores e significadores ativados pelas técnicas com os ângulos (pivôs) e com os signos do regente do ano da profecção. Revelam muitíssimo!
É curioso que Cliff apostou com os companheiros de banda quem ficaria com o melhor leito do ônibus onde viajavam. Ele ganhou, e escolheu o leito de Kirk Hammett, que era o mais apreciado. Foi o leito que foi arremessado para fora da janela quando o ônibus derrapou no gelo e capotou numa estrada da Suécia. O ônibus virou em cima dele, que já estava fora do mesmo.
Tudo ocorreu através de um sorteio de cartas. Ele tirou um ás de espadas. Através das cartas o destino de sua carta astrológica foi selado.















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